FAZER AMOR

domingo, 18 de abril de 2010 00:12 Postado por Yanne Lívia.

 Falamos em fazer amor, mas amor se faz? Amor sufoca, amor desatina, amor é martelo, sino fazendo ruído, marcação constante que não dá brecha para contra-ataque, carrapato chupando sangue da pele. Amor-obsessão, amor torneira pingando: até quando, até quando, até quando?
Amar é amargo, e promessas amorosas são fáceis de se fazer. Amor maldito que invade pensamentos, amor que nos consome, "ácido de um sim negativo", vida que brota destruindo. Mas amar não é negar o medo, a razão, o tempo? Amar é saber que você vai ter situações negativas, e não amar é sofrer mais. Você pode falar num amor livre e descompromissado dos hippies, mas a liberdade não estava na prisão dos teus braços? Ah, a liberdade sem limites acaba em anarquia, suruba sem tesão, fica chato. Amor é como uma fotografia que fixa limites para superá-los. Amor é renúncia a muitas coisas, mas também a maior FELICIDADE que podemos construir aos poucos neste mundo. Amar é tornar dois em um: mãe com seu filho no ventre. Amor é parto, é dor; é nascimento, e nascemos chorando. 


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Durante muito tempo eu fiquei preocupado com o que os outros achavam ao meu respeito. Mas hoje, o que os outros acham de mim muito pouco me importa [a não ser as pessoas que me amam], porque a minha salvação não depende do que os outros acham de mim, mas do que Deus sabe ao meu respeito.